Outro mistério por esclarecer
Falámos há dias do mistério do pagamento dos combustíveis às associações pela ANEPC. Falemos hoje de outro mistério, apesar de tudo conhecido de alguns, mas que tarda em resolver-se.
Falámos há dias do mistério do pagamento dos combustíveis às associações pela ANEPC. Falemos hoje de outro mistério, apesar de tudo conhecido de alguns, mas que tarda em resolver-se.
Os Bombeiros portugueses podem contar com a LBP e com as Federações de Bombeiros na defesa permanente dos seus direitos e da justiça que o Estado deve ter para com a sua disponibilidade e contributo à sociedade.
LBP sabe o que quer para os Bombeiros
O ressarcimento das associações e corpos de bombeiros pelos combustíveis gastos nos períodos definidos continua a ser um mistério insondável, um caso mal explicado e justificado que perdura há anos e que sucessivos pedidos de esclarecimento não bastaram para ver a verdade ao cimo.
Nos últimos dias, um dirigente partidário prometeu que caso ganhe as legislativas o ordenado mínimo irá para 1110 euros, com o que em teoria todos concordarão.
A forma, ou melhor, a falta de forma correta de financiar os bombeiros em Portugal é verdadeiramente um atentado à inteligência e até, se quisermos, ao próprio pudor.
Algumas correntes e figuras conhecidas têm assinalado com gáudio indisfarçado o facto do Governo afinal não ter decidido repor a estrutura da Proteção Civil de sub-regional para distrital.
A expressão foi título de um artigo de opinião num semanário por razões que têm a ver com o momento político que vivemos. Mas, a nosso ver, adapta-se também ao momento que, em particular, as associações de bombeiros também vivem.
“Perigosamente incompreensível”
Dizer e repetir que “Todos Somos Proteção Civil” é louvável, mas não chega. À partida é necessário que seja dito com convicção, que seja interiorizado e praticado.
Voltamos à carga, não por teimosia, mas por convicção pura e até certeza de que importa mudar o modo de financiamento das associações de bombeiros. O Estado, todos sabemos, já poupou muito com isso, até de forma claramente oportunista e insolente.
Não podemos mudar o passado, estamos indissociavelmente ligados e influenciados por ele. Insistir em repetir ou até perpetuar o que não resultou no passado recente ou longínquo só leva ao engano.