Estão muito à frente

A composição das nossas associações, bombeiros, comandos e dirigentes, sempre refletiu e reflete a composição das respetivas comunidades locais. É aliás um verdadeiro barómetro, refletindo a mobilidade social económica local. Se, porventura, há falta de voluntários as primeiras razões para que isso aconteça são locais, seja falta de empregos ou outras condições que obrigam à migração, por exemplo.

Durante décadas raras vezes se viram mulheres nos bombeiros, mas hoje a situação é bem diferente. Aliás, há casos de corpos de bombeiros à beira de serem constituídos por mais mulheres que homens e que no fundo também refletem a estrutura de género local.

Hoje, por razões diversas, há mais mulheres em cargos públicos, em funções de chefia e com responsabilidades que antes eram maioritariamente, ou só, ocupadas por homens.

Nos bombeiros também se operou essa mudança, mas com diferenças que só enobrecem as associações e as mulheres que ali ocupam funções. Na verdade, nos bombeiros as mulheres ocupam os lugares por moto próprio, por mérito, sem favores, sem paridades, sem discriminação positiva ou por quotas.

Nos bombeiros a igualdade de género é uma realidade vivida e não imposta por qualquer lei.

Por tais razões será lógico e justo concluir que também nesse domínio as nossas associações, os seus dirigentes, comandos e bombeiros estão muito à frente.

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