Um atraso celebrado

Algumas correntes e figuras conhecidas têm assinalado com gáudio indisfarçado o facto do Governo afinal não ter decidido repor a estrutura da Proteção Civil de sub-regional para distrital. Era uma decisão que já estava tomada, e bem, mas que a mudança política veio apenas adiar. Estamos certos de que se trata apenas de uma pausa na decisão e que ela será tomada logo que haja novo Governo que afine pelo mesmo diapasão.

Ao contrário dessas correntes e figuras, não se trata de uma corrida para ver quem ganha ou marca pontos. Trata-se de questão bem mais séria que tem várias vertentes. A estrutura regional e sub-regional ainda em vigor é marcada pela descoordenação, pela falta de identidade e até geograficamente desfavorável. Por outro lado, contribuiu para o aumento exponencial de despesa sem contrapartidas que se vejam. Depois, está desarticulada com as restantes forças que mantém o âmbito distrital.

A Liga dos Bombeiros Portugueses tem defendido o retorno higiénico à estrutura distrital contra interesses particulares e locais que neste compasso de espera festejam o fugaz impasse.

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