O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) afirmou esta semana no quartel dos Bombeiros Voluntários da Sertã que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 não cobre nem os 10 milhões que as associações terão que gastar a mais para corresponderem ao aumento do ordenado mínimo. O que permite concluir que “com lençol tão curto não é possível trabalhar”. E retomou o tema em Loulé ao lembrar o estudo do INE que refere que entre 2015 e 2022, entre receitas e despesas, as associações apresentam uma situação deficitária de 113 milhões de euros.
António Nunes cumpriu esta semana mais três reuniões da ronda que está a fazer pelas Federações de Bombeiros.
Já foram realizadas reuniões, em Évora, Aveiro, Portalegre, Lisboa, Beja, Porto (Valongo), Viana do Castelo (Paredes de Coura), Coimbra, Leiria, Viseu, Bragança, Guarda, Braga, Castelo Branco e Faro (Loulé), para balanço do “estado de alma e da arte” do setor com análise sobre o impacto do próximo Orçamento de Estado nas associações e corpos de bombeiros.