A expressão foi título de um artigo de opinião num semanário por razões que têm a ver com o momento político que vivemos. Mas, a nosso ver, adapta-se também ao momento que, em particular, as associações de bombeiros também vivem. A expressão adapta-se que nem uma luva à dimensão do problema e dos riscos associados sentidos pelas associações.
Falamos, digamos assim, de um mundo à parte, o dos bombeiros, que sofre as vicissitudes todas da crise da sociedade e paralelamente parece passar intocável em termos operacionais. Como se umas coisas não dependessem das outras.
A realidade, porém, é que esse esforço levado à exaustão, como acontece, deixa marcas, transforma problemas conjunturais em estruturais, tal a inação dos poderes para os vencer.
O subfinanciamento das associações, a almejada carreira para os bombeiros são questões que, não resolvidas, obstam a tudo o resto. Tudo isto perigosamente incompreensível.