Cada árvore afirma-se pela sua beleza, pelas suas qualidades e pelo valor para si própria e para o conjunto das restantes árvores, dito, da floresta.
A árvore vale sempre por si própria, por um lado, e vale também para a associação com as restantes num resultado que se deseja e para o qual se trabalha, harmonioso, bonito e útil.
Por tudo isso, e seja qual for o motivo, é sempre difícil dispensar cada árvore do conjunto e do papel que desempenha precisamente nele. Mas o conjunto só é isso, se mantiver e respeitar os princípios e as características que o identificam. Não sendo assim, o conjunto considera-se desfeito ou, pelo menos, maculado.
Entristece-nos ver que o conjunto é por vezes visado em face da situação de um dos seus elementos. Todos valem muito, mas importa analisar em que me medida é que contribuem positivamente para o conjunto ou se, ao contrário, carecem de alguma profilaxia, de alguma abordagem especial que os salvaguarde individualmente, desde logo, mas também, e em particular, os restantes elementos.
O respeito que cada árvore nos merece é enorme. Assim ela também o demonstre para com a floresta de que faz parte de forma biunívoca. Caso a viole, caso não contribua para a unidade e os princípios que valorizam o conjunto, então há que agir na defesa de cada árvore, por si, e da floresta, pelo bem de todas.
