Bombeiros propõem ao Ministro da Saúde seis medidas concretas, imediatas e excecionais

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) propôs ao Ministro da Saúde que sejam tomadas seis medidas concretas, imediatas e excecionais para minimizar o que está a ocorrer com as urgências hospitalares e o socorro pré-hospitalar.

Ao apresentar estas medidas, os próprios bombeiros estão a empenhar-se, ainda mais, no processo e a exigir ao INEM que os acompanhe na defesa das populações.
A primeira medida é que o INEM promova, de imediato, o estabelecimento de mais 90 protocolos PEM (Posto de Emergência Médica) de reforço com as associações humanitárias de bombeiros (AHB)/corpos de bombeiros (CB), por um período de 90 dias.A segunda medida aponta para que o INEM promova a mobilização dos motociclos disponíveis nos bombeiros nas áreas urbanas, para melhor prontidão de um meio de socorro junto de quem necessita de ser socorrido.A terceira medida propõe que os PR (Postos de Reserva) passem de imediato a PEM, garantindo uma maior disponibilização de meios de socorro diferenciados.
A quarta medida defende que o INEM dê orientações ao CODU para acelerar o atendimento das equipas das ambulâncias de emergência (tipo B) e, informe com celeridade qual o hospital de referência a utilizar.
A quinta medida é dirigida à Direção Executiva do SNS, para que promova as diligências necessárias no sentido das ambulâncias serem libertadas das urgências hospitalares no mais curto período de tempo, concedendo prioridade, sendo que não pode ultrapassar uma hora.
A sexta e última medida, aponta para que as ambulâncias tipo B dos corpos de bombeiros possam fazer altas hospitalares, depois de coordenado com o CODU, diminuindo os custos e os tempos de resposta por parte dos Bombeiros, com ganhos de escala e otimização de recursos, contribuindo em especial para libertar mais rapidamente camas de internamento e macas nos serviços de urgência.

A LBP adiantou ainda ao ministro da Saúde que, “com estas ou outras medidas temos de em conjunto encontrar soluções temporárias para minimizar a situação que se está a agravar de dia para dia”.

Imagem | LUSA

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