Dizem uns que pior não é fácil e que, também, melhor não é difícil, tal o estado de exaustão a que as associações têm vindo a atingir, umas ainda com bolhas de oxigénio e outras já sem isso, navegando à vista e com rumo incerto.
A impaciência aumenta e a indignação também. E com isso o nervosismo que se apossa de dirigentes, comandantes e bombeiros por razões comuns.
Quer o sortilégio da História, e da sucessão de Governos, que o atual, que antes nada teve a ver, fique com o menino nos braços e veja-se obrigado a fazer o que os anteriores não fizeram, ou seja, repor a justiça.
Dos últimos dez anos há um balanço triste de improvisos ensaiados e mal-acabados. De tudo isso, entre muitas, uma triste conclusão, isto é, as associações há anos que pagam mais de TSU do que recebem do Estado. Mas poderíamos desfiar também outras situações tão ou mais graves.
Hoje, mais do que nunca, o desafio da sustentabilidade dos Bombeiros é desejado por todos, prometido por alguns, que se vão sucedendo, e explicado à evidência pela realidade dos números e das várias atitudes credoras do Estado.
O que está em causa é simples. Tal é a situação que pior não é fácil e melhor não é difícil.
