Dá que pensar o facto de ouvir às vezes os bombeiros dizer que preferem viaturas antigas às novas para o combate aos incêndios florestais. Dá que pensar tão insólita posição quando, à partida, o novo devia ser privilegiado sobre o antigo.
A questão não é nova e prende-se com a, por um lado, complexidade e por outro, vulnerabilidade tecnológica das novas viaturas de combate a incêndios florestais mesmo que se diga que essas complexidade e vulnerabilidade não afetam a operacionalidade dos veículos.
Trata-se de matéria há muito falada, também muito adiada, porventura desvalorizada ou esquecida em face das circunstâncias do momento, das opções a fazer em função também da oferta.
O que é certo é que há bombeiros que vão para o combate mais confiantes nas viaturas sem eletrónicas nem outras “armadilhas” da técnica que os possam trair imobilizando inesperadamente os veículos em pleno TO.
Tudo isto dá que pensar e, porventura, aconselha alguma reanálise mais assertiva sobre o tipo de viaturas que se utiliza no combate aos incêndios florestais
