A evolução tecnológica, ou se quisermos enfatizar, a revolução tecnológica em curso na sociedade atual não deixa indiferente, antes pelo contrário, as nossas associações humanitárias de bombeiros voluntários.
À partida, diz respeito a muitas e variadas mudanças que implicam obtenção de novos conhecimentos, desde logo, mas também novos equipamentos e ferramentas que permitam desburocratizar, simplificar e acelerar um pouco de tudo.
Essa mudança, contudo, não pode ter apenas como consequência a simples abolição da papelada. Na verdade, a sua extensão e profundidade devem ser grandes para que possam constituir resultados e benefícios.
A par dos aspetos técnicos importa que a evolução/revolução implique novos propósitos, até culturais e doutrinários.
Não basta passar a trabalhar com plataformas e outros instrumentos se à partida não intuirmos também novas abordagens dos assuntos. Os problemas, porventura, até poderão ser os mesmos, mas as novas ferramentas permitirão por certo fazê-lo noutras condições e com outros resultados.
A própria Inteligência Artificial (IA) de que tanto de fala acabará também, senão já está a influenciar e a agilizar a gestão das instituições e, porque não, das nossas próprias associações.
E se tudo isso é verdade, também é verdade que a evolução tecnológica, só por si, não chega.
