As viaturas que foram entregues aos bombeiros, na última semana, em Pombal fazem parte de um lote de 81 que, somadas aos equipamentos de proteção também previstos, não passam de 0,09 % dos apoios atribuídos a Portugal no âmbito do PRR (18,6 milhões de euros). Trata-se de um investimento mais que insuficiente, apenas destinado à área do combate aos fogos florestais e, mais uma vez, esquecendo os investimentos que tardam há muito nos domínios dos acidentes rodoviários, marítimos e incêndios urbanos e industriais.
Em 2022, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) efetuou um estudo às viaturas operacionais dos bombeiros com mais de 25 anos em que identificou 1204 com idade superior a 31 anos. Passados dois anos, e não tendo havido qualquer esforço significativo do Estado para ir ultrapassando a situação, fácil é concluir que piorou.
Então, a LBP propôs, escalonada em quatro anos, a aquisição de 672 viaturas de bombeiros, de combate a incêndios e não só florestais, 2352 equipamentos de proteção individual (EPI) e mais 7728 outros equipamentos de segurança.
Imagem | ANEPC

