Passaram seis anos sobre Pedrogão Grande

Cada ano que passa o dia 17 de junho de 2017 vem-nos à memória, desde logo, pela enorme tragédia em que resultou e, também, como demonstração de um Sistema que não funcionou, independentemente das responsabilidades que foram mal apontadas ou não apuradas.

A esta data associa-se muita dor, o ressarcimento em falta por muitos danos causados, o comandante Augusto Arnaut que quiseram tornar em bode expiatório, e cujo calvário ainda não terminou, e tantas outras coisas mal explicadas ou ainda por explicar sob as quais continuam a pairar muitas nuvens.

Para a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) subsistem ainda muitas dúvidas que a memória e os sucessivos relatórios ainda não conseguiram esclarecer devidamente. É nesse quadro que a Liga vai continuar a debruçar-se sobre o tema com a certeza de que, sem dúvida, foi o Sistema que falhou e que, passados seis anos, ainda não sofreu as mudanças preconizadas. A par disso, o comandante Arnaut, que a Liga assumidamente vai apoiar até ao fim do processo, vai continuar a ser o “acusado” que o Sistema não defendeu como era sua obrigação moral e legal.

Nesta data, a LBP curva-se perante a memória dos falecidos, nomeadamente, do bombeiro Gonçalo Conceição, e dirige uma saudação solidária aos seus familiares bem como a todos os feridos que resultaram dessa tragédia.

Para a LBP, refira-se, estão também em causa as mudanças do Sistema que a confederação preconizou e apresentou em todas as instâncias e que, a não ocorrerem, fazem perigar as condições de operacionalidade dos bombeiros.

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