“Maio foi instituído como o mês do Bombeiro e vamos dedicar cada dia deste mês para lembrar as medidas que devem ser tomadas pelo Parlamento, pelo Governo e pelas Autarquias, para garantirem as condições do exercício de bombeiro voluntário, numa sociedade cada vez mais individualista, mais egoísta, menos solidária”, adiantou o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) na cerimónia evocativa dos 239 bombeiros falecidos em serviço desde 1980 em Portugal e inauguração de um memorial e, também, comemoração do Dia Internacional do Bombeiro.
António Nunes adiantou, “uma nota de reparo pela ausência de qualquer membro do Governo nesta importante e simbólica homenagem aos Bombeiros, não querendo com isso tirar qualquer ilação, mas simplesmente sublinhar o nosso profundo lamento”.
O presidente da LBP frisou também que, “gostaríamos de lembrar que vamos entrar num período muito difícil para os nossos Bombeiros, afirmando que não bastará dizer que vamos ter tempos difíceis”, sublinhado que, “é preciso tomar todas as medidas necessárias para que potenciais consequências sejam minimizadas ou eliminadas, com melhor preparação, melhor articulação, mais meios e apoios, são pilares fundamentais para o exercício da missão de extinção de incêndios, sendo que este ano, como em anos anteriores, os Bombeiros são o primeiro e permanente contributo para o combate”.
“Os cidadãos podem contar e confiar nos seus Bombeiros, isso é uma evidência que por muito que a queiram esconder ou subalternizar, não vão conseguir” adiantou António Nunes dando que conta, também, que “os Bombeiros de Portugal podem contar com a LBP na sua defesa contra ventos e marés, e disso ninguém tenha dúvida.
A cerimónia incluiu também a atribuição de diversas distinções a bombeiros, dirigentes e autarcas.

