Incêndio do Chiado marca mudança nos Bombeiros

A mudança iniciou-se em Lisboa, há 35 anos, com o Incêndio do Chiado. Deflagrou a 25 de agosto de 1988 nos Armazéns Grandella do lado da Rua do Carmo. Causou a morte de duas pessoas, nomeadamente do bombeiro sapador Joaquim Ramos, provocou 50 feridos, muitos deles bombeiros, desalojou cinco famílias, atirou para o desemprego cerca de 2 mil pessoas e destruiu 18 edifícios com uma área total equivalente a quase oito campos de futebol.

Este incêndio constituiu uma enorme prova à capacidade e abnegação dos bombeiros sapadores e voluntários da cidade de Lisboa e de todos os concelhos vizinhos, bem conseguida, e um teste à debilidade de meios, nomeadamente equipamentos de proteção individual, incluindo viaturas.

Depois do Chiado tudo isso foi mudando nos bombeiros com a aceleração de investimentos e adequação de novos meios para melhor intervenção em meio urbano.

Quando hoje se contemplam fotos do 25 de agosto de 1988 no Chiado ficam evidentes, em particular, as insuficiências na área da proteção individual dos bombeiros.

Aproveitando a passagem dos 35 anos dessa tragédia a Liga dos Bombeiros Portugueses curva-se perante a memória dos bombeiros que lá intervieram e já faleceram, e saúda aqueles que, felizmente, ainda estejam entre nós, porventura já quase todos no quadro de honra. A todos eles agradecemos tudo o que fizeram nesse dia pela cidade de Lisboa.

Imagem | Arquivo

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