Fazendo jus ao ditado “a necessidade aguça o engenho”, muitas associações de bombeiros, não conseguindo aumentar as receitas viram-se para a redução de custos. Um deles é a aposta energética, em que o Estado as devia há muito acompanhar e não faz. O mesmo se poderá dizer também, por exemplo, na substituição de coberturas de amianto ainda existentes em muitos quartéis.
As associações têm vindo a fazer investimentos que lhes garantam defender o ambiente, apostar em soluções alternativas que permitem atingir níveis significativos de eficiência energética.
Está em causa o recurso aos painéis fotovoltaicos e aos painéis solares, ferramentas fundamentais para diminuir as faturas da energia elétrica e do gás.
Para esses investimentos as associações têm contado com apoios municipais, nomeadamente através dos orçamentos participativos, beneméritos, aproveitando também as condições do mercado como qualquer outro consumidor.
Quando se fala em subfinanciamento das associações de bombeiros a vertente da eficiência energética tem um peso muito significativo para reduzir custos de funcionamento. Essa é uma resposta proativa das próprias associações na medida das suas possibilidades e bem demonstrativa de que perante as dificuldades nunca cruzam os braços.

