Unanimidade no financiamento e carreiras

O debate promovido esta semana pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sobre “Bombeiros: Que futuro?”, permitiu ouvir dos representantes dos partidos e coligações presentes a síntese dos seus programas eleitorais relativamente aos bombeiros, mas, também, tomar conhecimento direto das suas posições sobre matérias muitos concretas.

Estabeleceu-se um diálogo vivo, aberto, disputado e franco entre todos, porventura contrastante com a crispação dos recentes debates televisivos, que chegou a envolver a própria plateia do auditório da sede da LBP.

No caso do subfinanciamento das associações e da falta de carreiras e respetivo regime remuneratório dos bombeiros, em especial, pode dizer-se que se verificou a unanimidade de posições para a gravidade das duas situações, no fundo, interligadas.

Prevaleceu também a ideia de que a solução para o financiamento está na celebração de contratos programa, por exemplo, Estado/Autarquias/Associações que, de forma abrangente, abarquem todos os domínios das missões dos bombeiros, formas de ressarcimento e sustentabilidade de todos.

O reequipamento e estruturas operacionais, o papel do INEM, da Saúde, atrasos nos pagamentos e desadequação do acordado à realidade foram outras áreas que mereceram a atenção dos presentes.

A plurianualidade dos contratos foi outra tónica dominante.

A ordem das intervenções dos políticos presentes foi estabelecida por sorteio e a moderação foi assegurada pelo presidente da LBP, António Nunes. O debate durou três horas e foi integralmente emitido nas redes sociais com uma média permanente de 200 espectadores e mais de 300 comentários.

Estiveram presentes; Pedro Vaz (PS), Bruno Nunes (Chega), Rui Rocha (AD), Pedro Almeida (IL), António Filipe (CDU), António Morgado (PAN), João Fernandes (BE) e Paulo Muacho (Livre).

O decano do grupo de políticos, António Filipe, lembrou numa das suas intervenções o princípio lapidar que “quando o Estado se organizou na proteção civil os bombeiros já cá estavam.”

Nada melhor que rever o próprio debate, razão pela qual aqui reproduzimos o link para o efeito

 

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