Bombeiros recusam ser os maus da fita

Bombeiros recusam qualquer responsabilidade que caiba ao INEM na orientação do socorro pré-hospitalar em Portugal e na gestão capaz dos meios postos à disposição pelos bombeiros afirmou esta semana o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses a vários meios de comunicação social, nomeadamente, JN, TSF, Porto Canal, Público e TVI.

Eventuais atrasos na resposta e protestos de populares ou familiares do doente ou sinistrado à chegada das ambulâncias dos bombeiros aos locais não podem ser imputados aos bombeiros, mas ao INEM. “Como pode uma ambulância de Oeiras, Cascais, Sintra ou Oeste chegar em tempo útil a Setúbal para prestar socorro quando as ambulâncias dos bombeiros da zona estão retidas nos hospitais”, questionou António Nunes.

Os Bombeiros não deixam de responder a qualquer pedido de socorro, mas estão conscientes de que o fazem fora dos padrões e das regras da qualidade e celeridade da sua prestação.

Os Bombeiros, em circunstâncias normais, têm ambulâncias suficientes para prestarem um bom serviço. Se não o conseguem fazer, os hospitais e o INEM, no fundo o Estado é quem tem que responder perante a população. Por isso, os bombeiros recusam-se a parecer os maus da fita.

 

Imagem | Bombeiros Voluntários de Santo Tirso

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