As Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB) continuam a “arder” com o dinheiro da Taxa Social Única (TSU) referente aos profissionais que integram as Equipas de Intervenção Permanente (EIP). O não reembolso do Estado às AHB aumenta as dificuldades financeiras que estas já têm.
A esta situação junta-se o não pagamento das despesas extraordinárias decorrentes e os danos em equipamentos de proteção individual (EPI), assumidas pelas AHB durante o DECIR 2023. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sabe que há despesas realizadas em maio de 2023 e nos meses seguintes que, até à data, não foram ainda reembolsadas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Sabendo que o DECIR 2024 terá início dentro de pouco mais de dois meses, quer o Estado arriscar não ter bombeiros para o DECIR deste ano? Até quando os bombeiros vão ter que esperar para receber aquilo que lhes é devido?